A história de Louis Pasteur - Imunização
Em 1860, o cientista e químico Louis Pasteur observou um grave problema que alarmava a França: mais de 20.000 mulheres estavam morrendo anualmente durante o parto, e muitas crianças morriam por infecção. Estudando e desenvolvendo a sua Teoria dos Germes, ele recomenda a esterilização dos materiais médicos e o máximo de higiene por parte dos doutores, o que evitaria as infecções. Mas a Academia não lhe dá ouvidos, e até mesmo o imperador ordena o seu silêncio. Dez anos depois, o governo descobre que os rebanhos estão morrendo pelo ataque do bacilo Anthrax em quase todas as localidades do país, menos na pequena cidade de Arbois: Pasteur estava vacinando as ovelhas. Novamente, seu trabalho é desmoralizado. Quando Pasteur é absolvido das acusações, seus trabalhos se voltam para a hidrofobia.
Neste trecho, o médico Charbonnet aplica em si mesmo o vírus da raiva com o intuito de provar a todos que a teoria de Pasteur, em relação à hidrofobia, não tem fundamento. Com os passar dos dias nada acontece à saúde de Charbonnet, o que faz com que Pasteur descubra que a utilização de vírus enfraquecido no organismo humano leva à melhora ou à imunização contra o vírus da hidrofobia. O trecho permite trabalhar o mecanismo de transmissão da raiva, os micro-organismos patógenos e o processo de imunização.
A história de Louis Pasteur, Clássico, USA, 1936, 87 min, PB, Direção: William Dieterle.
Palavras-chave: hidrofobia, Ciência, micro-organismos, germes, resistência, incubação, virulento, atenuado.
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