Disciplina - Biologia

Biologia & Ciências

02/06/2014

Homem x Extinção

Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo
Por G1 Natureza

Pesquisa foi publicada na edição impressa da revista 'Science'. Apesar do alarme, tecnologia dá esperança para preservar biodiversidade.
 
Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)

Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)


Um novo estudo publicado nesta sexta-feira (30) na edição impressa da revista “Science” afirma que as ação humana acelerou em mil vezes a taxa de extinção das espécies de plantas e animais do planeta, em comparação com a taxa natural.

Os dados levantados pelo biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke, dos Estados Unidos, apontam que antes dos humanos, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Atualmente, essas cifras são de 100 a cada 1.000 por ano.

Apesar dos números alarmantes, o investigador afirma que está otimista porque novas tecnologias permitem aos ambientalistas intensificar esforços para manter a biodiversidade.

Entre eles está a criação de um mapa, desenvolvido pelo cientista Clinton Jenkins, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, localizado no Brasil, que mostra onde as espécies mais vulneráveis vivem.

O método ajuda a definir prioridades de conservação desses locais e, desta forma, evitar o desaparecimento de animais ou plantas.

Historicamente, a Terra passou por cinco grandes extinções, que aniquilaram mais da metade da vida do planeta.

Atualmente, há um debate entre os cientistas que se perguntam se a humanidade será a causadora da próxima destruição massiva de espécies.

No entanto, já está na “conta de culpa” do ser humano o desaparecimento do pássaro Dodó (Raphus cucullatus), do lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) e do lobo-das-Malvinas (Dusicyon australis).

Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)
Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)

Esta notícia foi publicada em 30/05/2014 no site g1.globo.com. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
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