Biologia & Ciências
19/06/2009
Descoberta de células-tronco em tuba uterina
Médicos brasileiros descobriram que a tuba uterina (ou trompas de Falópio, canal onde ocorre a fecundação) possui células-tronco com potencial para se transformar em uma ampla variedade de células, revelou um estudo publicado pela revista "Journal of Translational Medicine".
As células mesenquimais extraídas de cordões umbilicais, polpa dental e tecido adiposo podem ser modificadas para se transformar em células musculares, ósseas e cartilagem. Ao contrário das células-tronco embrionárias, e devido ao fato de serem extraídas de tecidos descartáveis, esse tipo de célula não gera problemas éticos, indicaram os cientistas.
O potencial de diferenciação das células procedentes das tubas uterinas foi analisado por uma equipe do Centro de Pesquisa do Genoma Humano da USP (Universidade de São Paulo).
As células mesenquimais extraídas de cordões umbilicais, polpa dental e tecido adiposo podem ser modificadas para se transformar em células musculares, ósseas e cartilagem. Ao contrário das células-tronco embrionárias, e devido ao fato de serem extraídas de tecidos descartáveis, esse tipo de célula não gera problemas éticos, indicaram os cientistas.
O potencial de diferenciação das células procedentes das tubas uterinas foi analisado por uma equipe do Centro de Pesquisa do Genoma Humano da USP (Universidade de São Paulo).
Para o estudo, o tecido das trompas foi extraído mediante histerectomias (retirada de útero) e outros procedimentos ginecológicos, aos quais foram submetidas mulheres férteis em idade reprodutiva (entre 35 e 53 anos) e que não tinham se submetido a tratamentos hormonais.
Segundo o relatório da pesquisa, o grupo de cientistas brasileiros descobriu que as células mesenquimais das trompas podiam ser isoladas e multiplicadas mediante procedimentos in vitro com a capacidade de se transformar em células musculares, adiposas e ósseas.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Jazedje, que liderou a pesquisa, o complemento cromossômico não mostrou anormalidades, o que sugeriu sua estabilidade. "Além de fornecer outra fonte potencial de medicina regenerativa, os resultados do estudo podem contribuir para a ciência reprodutiva em geral", disse.
http://www1.folha.uol.com.br
Segundo o relatório da pesquisa, o grupo de cientistas brasileiros descobriu que as células mesenquimais das trompas podiam ser isoladas e multiplicadas mediante procedimentos in vitro com a capacidade de se transformar em células musculares, adiposas e ósseas.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Jazedje, que liderou a pesquisa, o complemento cromossômico não mostrou anormalidades, o que sugeriu sua estabilidade. "Além de fornecer outra fonte potencial de medicina regenerativa, os resultados do estudo podem contribuir para a ciência reprodutiva em geral", disse.
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