Biologia & Ciências
11/03/2009
Obesidade pode provocar morte prematura similar ao efeito do tabagismo
A análise foi feita com pacientes adultos que apresentavam excesso de peso desde o final da adolescência. Um artigo publicado neste ano pelo British Medical Journal mostrou que a obesidade em adolescentes pode acarretar riscos de morte prematura com índices próximos aos do efeito do tabagismo. O estudo desenvolvido no Hospital- Universidade Karolinska foi realizado com 42.920 suecos, nascidos entre 1949 e 1951. O índice de mortalidade para pessoas da faixa etária pesquisada e com peso normal é de 17 para cada 10 mil pacientes. Pessoas com sobrepeso têm o índice aumentado para 23 e obesos para 38 para cada 10 mil. Os números do tabagismo são similares. No caso de não-fumantes, o índice é de 14 óbitos para cada 10 mil pessoas, 15 para pessoas que fumam até dez cigarros por dia e 26 sobre 10 mil para fumantes contumazes. Segundo o Dr. Mauro Scharf, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica/ DASA, o excesso de peso no final da adolescência ou no começo da fase adulta é um risco efetivo de morte prematura. “A análise mostrou que a obesidade por si só, independentemente da prática do tabagismo, é um risco grave. E que ter um peso um pouco maior do que o recomendado é tão perigoso quanto ser um fumante ocasional”, conclui.
No controle da obesidade, além de uma alimentação regrada e prática de exercícios físicos, as pessoas devem contar com o auxílio de exames clínicos e laboratoriais como glicemia, colesterol e triglicerídeos, excluir doenças endócrinas, avaliar o risco de diabetes e risco cardiológico, bem como realizar avaliação médica específica para liberação de prática de atividades físicas. “Para aqueles que estão acima do peso, o primeiro passo é procurar um especialista. O médico deve identificar as causas do ganho de peso e preparar um exclusivo cardápio nutricional e de exercícios”, conclui o Dr. Scharf.
Fonte: http://www.idmed.com.br
No controle da obesidade, além de uma alimentação regrada e prática de exercícios físicos, as pessoas devem contar com o auxílio de exames clínicos e laboratoriais como glicemia, colesterol e triglicerídeos, excluir doenças endócrinas, avaliar o risco de diabetes e risco cardiológico, bem como realizar avaliação médica específica para liberação de prática de atividades físicas. “Para aqueles que estão acima do peso, o primeiro passo é procurar um especialista. O médico deve identificar as causas do ganho de peso e preparar um exclusivo cardápio nutricional e de exercícios”, conclui o Dr. Scharf.
Fonte: http://www.idmed.com.br
