Disciplina - Biologia

Biologia & Ciências

13/03/2008

Saúde alerta para os perigos da lagarta Lonomia

AE Notícias
A Secretaria estadual da Saúde monitora a ocorrência da lagarta Lonomia em todo o Paraná desde 1989, através de coletas periódicas realizadas pelas equipes de Vigilâncias dos Municípios. A maior incidência desta lagarta ocorre nos meses quentes da Primavera e Verão, principalmente no meio rural e eventualmente nas áreas urbanas. Segundo a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria, Gisélia Rúbio, nas regiões mais quentes, como Norte Velho e região de Londrina, são encontradas durante o ano todo.
Gisélia Rúbio alerta que a Lonomia, que possui cerca de 6 centímetros de comprimento, pode matar em até quatro dias, caso o acidentado não procure atendimento médico. Elas possuem o corpo revestido de espinhos, como se fosse um pinheiro. Estes espinhos contêm uma toxina que pode causar distúrbios da coagulação sanguínea (o sangue fica incoagulável), levando a uma hemorragia.
Neste ano já foram confirmados 14 acidentes com uma morte em Clevelândia. Até então, a última morte notificada foi registrada em 2004, no município de Tijucas do Sul. “Para evitarmos que os acidentes aconteçam, é necessária muita divulgação para que a população reconheça a lagarta e evite o contato com ela”, explica Gisélia Rúbio.
O tratamento indicado na grande maioria dos casos é a soroterapia. Este soro depende diretamente de taturanas vivas, por isto é importante que os serviços de vigilância sanitária dos municípios fiquem atentos ao aparecimento das lagartas Lonomia para possam enviá-las à Secretaria de Estado da Saúde, que por sua vez as repassa para o Instituto Butantan, em São Paulo.
O Ministério da Saúde alerta para o fato de regiões que nunca indicaram a presença do inseto estarem tendo acidentes graves pelo desconhecimento tanto dos moradores como dos serviços médicos. No Brasil os Estados que registram estes acidentes com freqüência, são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e alguns estados da Amazônia. Ano passado ocorreram acidentes em Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Nordeste.
Envenenamento provocado por lagarta mata um no Paraná
Uma pessoa morreu na cidade paranaense de Clevelândia por conta de envenenamento provocado pela lagarta Lonomia. Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná, foram registrados 14 acidentes com as lagartas neste ano.
A última morte notificada no Estado havia ocorrido em 2004, em Tijucas do Sul. De acordo com a secretaria, o veneno da lagarta Lonomia, que possui cerca de 6 centímetros de comprimento, pode matar em até quatro dias, caso o acidentado não procure atendimento médico.
O inseto tem o corpo revestido de espinhos que contêm uma toxina causadora de distúrbios na coagulação sanguínea, levando a uma hemorragia. A coloração da Lonomia em geral é marrom-claro esverdeada ou marrom amarelada, com três listras castanho escura. "Essa lagarta também é conhecida como taturana, lagarta-de-fogo e, no interior, como oruga", diz a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde do Paraná, Gisélia Rubio. O tratamento indicado na grande maioria dos casos é a soroterapia.
"É importante olhar atentamente para as folhas e troncos das árvores, verificando a presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fezes de lagartas. Além disso, sempre usar luvas quando for manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem", avisa Gisélia. Em caso de acidente, a vítima deve lavar o local de contato, de preferência com água e sabão, não fazer cortes e perfurações, nem usar produtos caseiros para cicatrização. A vítima também deve manter a calma e procurar o médico rapidamente.
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